Acusado de matar triatleta a tiros em avenida vai a júri popular; câmeras registraram crime

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Wanderson de Sousa Santos foi baleado em março de 2023, no Aureny III. Ele tentou escapar do ataque se arrastando pelo chão, mas acabou morrendo no HGP. Data de julgamento ainda não foi anunciada. Wanderson foi morto a tiros em avenida do Aureny III
Divulgação
Francisco de Assis Nascimento da Silva, de 23 anos, acusado de matar a tiros o triatleta Wanderson de Sousa Santos em uma avenida da região sul de Palmas, será julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão de pronúncia é da 1ª Vara Criminal de Palmas.
Wanderson, que também tinha 23 anos, foi baleado na manhã do dia 20 de março de 2023, enquanto caminhava pela Avenida J, no Aureny III. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada para o Hospital Geral de Palmas (HGP), mas morreu no mesmo dia.
A Defensoria Pública, responsável pela defesa de Francisco, infirmou que não comenta decisões da Justiça, mas que atua para garantir os direitos dos assistidos. (Veja nota na íntegra no final da reportagem)
Câmeras de segurança de uma loja da avenida registraram o crime. Wanderson caminhava pelo canteiro central quando o suspeito apareceu de moto e abriu fogo. Depois de ser atingido, ainda tentou se arrastar pela calçada para tentar se proteger, mas o atirador foi a trás dele e seguiu com os disparos. Pelo menos três tiros atingiram a vítima.
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A polícia apontou na época que Wanderson também teria diversas passagens policiais por crimes de ameaça, porte ilegal de arma de fogo e disparo em via pública, além de ser usuário de drogas.
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O suspeito foi identificado no mês de novembro de 2023. Segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MPTP), o assassinato teria sido motivado por uma briga entre facções criminosas. O réu e outro homem teriam matado o triatleta porque, segundo apurado, a vítima pertencia a uma facção rival.
A decisão para que Francisco enfrente júri popular é do dia 18 de abril. Conforme o Tribunal de Justiça (TJTO), o réu está preso preventivamente.
De acordo com o juiz Cledson José Dias Nunes, há provas de que houve um crime doloso contra a vida e indícios suficientes de autoria ou de participação do acusado, que é conhecido como ‘Frank’ no meio policial.
Ainda não foi definida a data durante a temporada de júri para a realização do julgamento do réu.
Veja nota da Defensoria na íntegra:
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas. Importante informar que todas as pessoas têm direito à defesa, como prevê a Constituição Federal. Nesse sentido, a Defensoria Pública atua de forma a garantir aos seus assistidos que não apresentam defesa particular um julgamento justo e com amplo direito ao contraditório.
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Fonte: G1 Tocantins