Por não ter braços ou pernas, identificação de restos mortais que estavam com jacaré ainda não tem prazo definido

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Núcleo Especializado em Antropologia Forense e Odontologia Legal, em Palmas, vai realizar exames nos materiais recolhidos. Restos mortais foram recolhidos pelo IML de Paraíso do Tocantins
Divulgação/PM
Por estar em avançado estado de decomposição, a identificação dos restos mortais humanos que estavam sendo comidos por um jacaré, na região oeste do estado, ainda não tem prazo para conclusão. Além disso, não havia braços ou pernas, situação que dificulta ainda mais o reconhecimento pela falta da impressão digital.
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As informações foram repassadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) nesta segunda-feira (5). O jacaré, de aproximadamente quatro metros, foi flagrado no sábado (3) com os restos por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM).
Jacaré foi encontrado por equipe do Bope no sábado (4)
Divulgação/PM
O animal estava em um lago no perímetro do cerco da Operação Canguçu, ação policial que buscou criminosos que atacaram Confresa (MT) e se esconderam no Tocantins.
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Uma equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) de Paraíso do Tocantins recolheu o material e levou para Núcleo Especializado em Antropologia Forense e Odontologia Legal, em Palmas. Os restos passam por exames necessários para a devida identificação do corpo.
Diante da dificuldade na identificação, também não é possível afirmar se a morte tem algum tipo de relação com a operação Canguçu. Segundo a PM, a equipe chegou a fazer uma varredura na região na tentativa de encontrar objetos que tivessem relação com o corpo, como roupas ou outros vestígios.
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Fonte: G1 Tocantins